quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Debaixo do mesmo teto - Blog Amó

por emmanuel vilar | amor em movimento | 09/44/2010 | 17:09

Daniele e Pablo foram morar juntos quase que por inércia. Ana Maria e Rodrigo planejaram dividir o mesmo teto durante anos e só agora vão concretizar esse desejo. Não importa a forma, o fato é que juntar as escovas de dente não é uma decisão tão simples quanto o desejo de concretizá-la supõe.


De acordo com o psicólogo Diego Henrique Viviani, da Sociedade Brasileira de Psicologia, existem muitas coisas que devem ser levadas em consideração antes de decidir morar junto. “Algumas pessoas acreditam que apenas amar é o suficiente, ou que ter estabilidade financeira garantirá o bom relacionamento. Mas estas são apenas algumas das características que podem levar a uma boa união”, pontua o especialista.


Daniele e Pablo absorveram isso na prática. “Você começa a enxergar os defeitos do outro e aprende a conviver com eles. Temos algumas diferenças e precisamos nos adaptar. Por exemplo, para receber visitas, eu gosto de deixar tudo programado. Ele diz para todo mundo aparecer”, diz Daniele.


Rodrigo, que ainda nem mora com Ana Maria, já se preocupa com o futuro ambiente compartilhado. “Eu moro há 10 anos sozinho e ela sempre morou com os pais. Eu sou bagunceiro e ela super organizada. Sei que precisarei me esforçar um pouco para dividir o espaço com ela”, diz.
Boa convivência


Cada casal tem seus gestos para deixar a casa em harmonia. Há quem formule uma receita com vários deles. “Para que as coisas funcionem bem é necessário respeito, liberdade, compreensão. Colocar-se firme em algumas situações e fazer concessões em outras. E ter liberdade e espaço para se falar de tudo!”, diz o psicólogo Diego Henrique Viviani.


Pablo e Daniele sabem de tudo isso. E aplicam. “Temos o hábito de discutir o ponto até chegar a um consenso. Isso nem sempre é fácil, mas quase nunca dormimos brigados. E nada fica por meias palavras”, diz Pablo.


Para Rodrigo e Ana Maria, morar junto é um passo gigantesco e fortalecedor. “Já namoramos há cinco anos, mas acho que a relação ganha cumplicidade e ‘solidez’ com a mudança”, acredita Ana. A receita deles? Ter decidido. E ponto.

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